Existe uma linha muito tênue que difere egoísmo de amor-próprio.
A confusão entre os conceitos surge porque, em muitas situações, justamente por nos amarmos, priorizamos o nosso bem-estar. No entanto, muitas pessoas não enxergam isso como autopreservação, mas sim como um ato maldoso de egoísmo. Mas será verdade?
Pessoas egoístas colocam os seus interesses acima de tudo e de todos e, geralmente, acreditam que o mundo gira ao seu redor. Têm dificuldade de partilhar e pensar no coletivo e também costumam explorar o outro em benefício próprio.
Já o amor-próprio não significa desconsiderar o outro ou só pensar em você. Contudo, se você tiver de escolher entre cuidar de você, atendendo às suas necessidades, ou atender às necessidades de outra pessoa, a atitude de escolher cuidar de você em primeiro lugar demonstra segurança e inteligência emocional. Afinal, quando nos deixamos para segundo plano, estamos negligenciando o nosso bem mais precioso, que é a nossa felicidade e bem-estar. E já diz o ditado: só pode cuidar do outro quem bem cuida de si mesmo. Então, nada mais natural e intuitivo do que cuidarmos de nós mesmos em primeiro lugar.
Como saber se estou sendo egoísta ou praticando autocuidado?
1. Pense como o outro se sentiria no seu lugar caso você fizesse o mesmo
Essa é uma das frases mais ditas para as outras pessoas quando alguém está fazendo ou pensa em fazer algum tipo de ação. Pensar no outro pode, sim, ser realmente um dos melhores exercícios para tentar controlar o egoísmo. E isso não vale apenas para relacionamentos entre casais. A prática pode ser muito positiva para todas as relações e fazer com que a pessoa repense atitudes que não irão fazer bem a ela e nem ao outro.
2. Repense e analise alguns pontos
O exercício é focado principalmente em pessoas que estão em relacionamento ruins. Pense como pode ser libertador dar ao outro e, principalmente a você, uma nova chance e seguir em frente. Muitas vezes, as pessoas falam que terminar uma relação é pensar somente em si. No entanto, os especialistas contestam essa afirmação. Optar pelo fim pode ser muito benéfico para ambos, mesmo que que doloroso no começo.
3. Faça anotações e elenque prós e contras
É muito bom anotar e fazer uma lista do que pode ou não ferir o outro e você com determinada atitude. Pode parecer bobagem, mas escrever realmente é um exercício eficiente para analisar as situações de fora e agir racionalmente.
4. Procure um psicólogo para te ajudar
Quando certas atitudes atrapalham o dia a dia, a pessoa deve atentar-se e procurar um bom terapeuta para analisar suas ações. Às vezes, inconscientemente, agimos de forma egoísta e não percebemos que estamos ferindo o outro.
Espero que as dicas te ajudem a saber quando impor limites nos seus relacionamentos!! Grande abraço
Psicóloga Jéssica Rodriguez - CRP 01/21148
(61) 98258-6968
Conteúdo baseado no texto de Priscila Carvalho.
Comments